Polícia Civil apreende mais um trator furtado
Este é o quinto trator de origem ilícita vendido por uma mesma empresa e recuperado pela polícia.
Por: Alisson Júnior
28 de outubro de 2020
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Foto Divulgação

Policiais Civis de Santo Antônio do Sudoeste, com o apoio da Delegacia de Ampére, apreenderam na manhã desta terça-feira 27, na cidade de Bela Vista da Caroba, mais um trator com registro de furto ocorrido no interior de São Paulo.

Segundo consta do Boletim de Ocorrência registrado no Estado de São Paulo, em julho de 2018, dois tratores foram furtados de uma propriedade rural na cidade de Tatui-SP, sendo que um deles foi trazido para Santo Antonio do Sudoeste e revendido por uma empresa de venda de máquinas agrícolas desta cidade.

Em 2018 foi desencadeada a Operação Roda Livre, que apreendeu cerca de 34 tratores furtados/roubados, sendo aquela empresa fechada e seu proprietário preso.

A história parece se repetir em Santo Antonio, pois esta é a segunda empresa envolvida neste tipo de crime e este já é o quinto trator de origem ilícita vendido por esta empresa e recuperado pela polícia. Vários tratores vendidos pela empresa estão sendo investigados, portanto, o número de tratores de origem ilícita ainda poderá aumentar consideravelmente, tal qual ocorreu com a primeira empresa investigada.

"Este é um crime grave e que precisa ser reprimido de forma rápida e enérgica, pois trata-se de uma perigosa organização criminosa, especializada em furtar/roubar tratores de agricultores e revendê-los para outros agricultores na cidade de Santo Antônio e região, deixando as famílias das vítimas sem condições de prover o próprio sustento.

É triste ter que se dirigir para propriedades rurais e apreender tratores de pessoas inocentes, que foram ludibriadas por criminosos que visavam unicamente o lucro, porém, não se pode olvidar que do outro lado uma outra família foi vítima de um crime, não restando outra alternativa senão a apreensão e devolução do bem aos legítimos proprietários.", afirmou o Delegado que preside as investigações, Dr Émerson Ferreira.

O agricultor que estava na posse do trator não foi autuado por receptação, pois, no entendimento do Delegado, ele não tinha como saber da origem ilícita do bem, sendo também vítima dos criminosos.

Já o dono da empresa investigada, que já respondia a outro inquérito pelo mesmo crime, agora terá que explicar a origem do trator comercializado e responderá a mais um procedimento criminal.

Fonte: Redação Rádio Fronteira
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