Brasil já regista mais de 140 casos de varíola dos macacos; Butantan estuda produzir vacina.
A varíola dos macacos é transmitida por contado direto ou indireto sangue, fluidos corporais ou mucosas de animais infectados.
Por: Jeferson Rodrigues
08 de julho de 2022
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Brasil já regista mais de 140 casos de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox.

Segundo informações de órgãos sanitários brasileiros, até a manhã desta quinta-feira, sete de julho, 142 casos da doença viral causada pelo vírus hMPXV é haviam sido confirmados em todo o país.

A maioria dos casos, segundo o Ministério da Saúde, foi confirmada no estado de São Paulo: 98, no total. Rio de Janeiro tem 28 registros da doença; Minas Gerais, oito, Ceará, Paraná e Rio Grande do Sul dois casos cada um e, Distrito Federal e Rio Grande do Norte um cada.

A pasta federal garante que está em permanente contato as secretarias estaduais de Saúde, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.

A varíola dos macacos é transmitida por contado direto ou indireto sangue, fluidos corporais ou mucosas de animais infectados.

Já a chamada transmissão secundária, que acontece de pessoa a pessoa, se dá pelo contato com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça e no corpo, aparecimento de nódulos, calafrios e cansaço, além de lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e regiões genitais.

Não existe um tratamento específico para a varíola dos macacos. Os pacientes geralmente se recuperam em algumas semanas.

Pessoas com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. Não devem compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama.

Além disso, é importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, com água e sabão.

Não há, atualmente, nenhuma vacina que proteja contra a varíola dos macacos, mas o Instituto Butantan criou um comitê para apresentar estudos e propostas sobre a eventual produção de um imunizante contra a doença.

Fonte: Rádio 2
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