Agências da Tri Fronteira aderem parcialmente a greve dos Correios.
Segundo a diretora do Sintecom-Paraná a greve é por tempo indeterminado
19 de agosto de 2020
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Foto: Sintect/SE

Barracão e Bom Jesus do Sul aderiram a paralisação. Já em Dionísio Cerqueira, não obtivemos resposta dos funcionários e o trabalho segue normalmente.

Os funcionários dos Correios entraram em greve às 22h dessa segunda-feira (17) por tempo indeterminado.

Em todo o País, cerca de 100 mil funcionários aderiram a paralisação. Eles protestam contra a retirada de direitos, a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia da covid-19 e a privatização da empresa.

Nas cidades gêmeas, segundo apurado por nossa equipe, os funcionários que prestam serviços em Barracão e Bom Jesus do Sul, aderiram a paralização. Por outro lado, em contato para informações na agência Cerqueirense, não obtivemos resposta oficial. Porém, os funcionários continuam trabalhando.

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) diz que, junto com sindicatos que representam a categoria, tentou dialogar com a direção dos Correios.

Elizabete Ortiz, diretora do Sintecom-Paraná e representante da região Oeste e Sudoeste afirma que a empresa não respeitou a vigência do acordo coletivo que estaria vigente até ano que vem e que a empresa suspendeu 70 clausulas deste acordo e que desde março o sindicato está tentando um acordo com a estatal.

Além da exclusão das cláusulas, a diretora do Sindicato afirma que há um descaso em relação aos IPI’s que são distribuídos aos funcionários e a alta taxa de infecção dos carteiros pela covid-19 e que a estatal está sendo omissa em relação a isso.

A greve é por tempo indeterminado e Elizabete Ortiz afirma que há cerca de 80% dos funcionários da região em greve e que há uma expectativa de adesão ainda maior no decorrer da semana.

Em relação ao recebimento de correspondências, a diretora do Sindicato afirma que a mesma não é desejo dos trabalhadores e que todos ficarão sem o recebimento de suas encomendas para que “os Correios continuem públicos e de qualidade”

Fonte: Redação Rádio Fronteira
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